A real é que o volume da bolsa diminuiu a cada mês que passou, desde a pandemia.
O maior culpado é a própria bolsa que rasteja há anos. Quem quer uma bolsa que não sobe? O volume cai. Donos de empresas listadas dizem: “se ninguém quer, tem quem queira”. E recompram suas próprias ações até o limite possível regulatório, guardando elas em tesouraria. Em algum momento ofertarão as ações em bolsa novamente (follow-on), quando a bolsa bater 200 mil pontos (se bater).
O ano de 2024 viu o maior número de recompras de ações - ou fechamento de capital da história.
Nesse ambiente de secura dos negócios e falta de qualquer motor que sustente uma alta do Ibovespa no longo prazo, o povo monta em cima de operações vendidas. Em algum momento, a ação, negociando praticamente seu valor patrimonial (sem precificar nenhum crescimento) e, assim mesmo, entregando um balanço robusto, dispara. Não esqueçamos os ultimos 4 anos crescimento do PIB, na média, acima de 3% e isso respinga, obvio, positivamente no balanço das empresas.
Assim, vimos uma mola comprimida em ações que passaram por squeezes consideráveis. O que faz uma Cogna (COGN3) subir 130% no ano não é só uma notícia boa.
O que faz Locaweb (LWSA3), Meliuz (MOVI3) ou Casas Bahia (BHIA3) subirem mais de 100% neste ano?
O pouco de fluxo gringo que apareceu por aqui no ano (abril foi negativo), procurou elétricas e bancos - já que commodities foram descartadas. Duas estatais (ou semiestatais) como Banco do Brasil (BBAS3) ou Eletrobras (ELET3) subiram 19% e 27% respectivamente.
O maior fluxo ainda não entrou. É o fluxo estrangeiro. Ainda acho que bolsa tem bem mais a subir, em especial nas ações de menor liquidez, small caps, dividendos e quality. É possível que o escandâlo do INSS respinge ainda mais da popularidade do governo e o mercado se arme para uma alternância de governo.
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